Educação executiva, uma prioridade das empresas em 2025

No penúltimo mês do ano, muitas organizações finalizam seus planejamentos para o próximo, aprovam prioridades, objetivos e respectivos prazos e orçamentos, de forma a incorporar todas as necessidades, internas, investimentos, aquisições de equipamentos e muitas outras. E, mais do que nunca, contemplar a formação de executivos se tornou obrigatório para as empresas que desejam uma gestão sólida e moderna, amparada no conhecimento.

Um estudo desenvolvido pela McKinsey & Company aponta que mais de 80% dos executivos brasileiros reconhecem que lacunas de conhecimento e habilidades são um desafio crítico para o futuro das organizações.

Mas, afinal, por que isso é uma necessidade urgente?

Diante de uma crescente complexidade e volatilidade do ambiente de negócios em todo o mundo, a educação executiva se tornou um grande capital. As empresas brasileiras precisam acompanhar as tendências e as exigências do mercado. Para serem competitivas, essas organizações necessitam de lideranças com habilidades aprimoradas em gestão, que executem mudanças econômicas e de mercado.

Um desafio a ser enfrentado é o das novas tecnologias, como a rápida transformação digital, o uso da Inteligência Artificial e de outras novidades dentro do conceito de indústria 4.0. Além disso, há a necessidade de gerenciar novos perfis profissionais e diferentes gerações, riscos financeiros e adaptar a empresa frente a mudanças geopolíticas globais, como conflitos entre países, embargos de produtos e questões envolvendo blocos econômicos. Uma pesquisa da Harvard Business Review indica que 73% dos executivos globais consideram a volatilidade econômica o mais desafiador para as empresas nos próximos anos. Ou seja, os executivos precisam estar preparados para decisões rápidas e pautadas em dados e em informação.

Um exemplo de como é fundamental estar preparado para um mundo de constantes transformações foi a da pandemia em 2019, que levou muitas organizações e seus executivos a terem que responder rapidamente ao novo cenário restritivo, adaptando formas de produção, de presença no mercado, de logística e de consumo. Algumas empresas saíram muito bem do desafio, inclusive apresentando soluções inovadoras. Outras, com maior rigidez para mudanças, não conseguiram responder de forma veloz ao novo momento.

Além disso, implementar estratégias de sustentabilidade, para atender mercados cada vez mais exigentes, e ações de ESG têm sido imprescindíveis para o desenvolvimento saudável dos negócios. É preciso, também, pensar na governança em empresas familiares, na formação das jovens lideranças e em planos adequados de sucessão, para que os negócios se perpetuem nas próximas gerações. Internamente, formar uma cultura organizacional inclusiva, motivadora e colaborativa, em que todos se sintam engajados e, no caso das lideranças, alinhadas às estratégias da organização.

Nesse cenário, uma escola de negócios constitui-se em um enorme diferencial, proporcionando uma visão multidisciplinar que aprofunda conceitos e discussões sobre todos esses desafios.

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